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sexta-feira, 16 de julho de 2010


Sonhos de sol

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Meus sonhos dormem ao sol dos amanhãs,
todos têm vida, nascem e morrem,
todas as realizações são noites de verão,
não sou pobre ou mendigo, apenas poeta.

Tenho desejos loucos e dourados,
não de riqueza, não preciso de ouro,
canto à lua no meu canto da noite,
dou gloria ao sol no beijo de bom-dia.

A raiva passa, perdoo e sou perdoado,
o peito fica sufocante, mas não tem fundo,
tudo se entorna no vento que leva embora
para um lugar que ninguém lembra mais.

Namoro os meus amores que tenho,
todos estão separados e juntos no coração,
uma na mente, outra no corpo e uma no céu,
o beijo é uma escada e vou, degrau a degrau.

Trinta e tantos dias e estou saudade,
da donzela, de um dos meus amores,
ela de prazer doce, de carne macia e beijo,
todos que me faz namorar, a lua, o sol.

Tenho um palácio dourado, certo que sonho,
mas meu, com paredes amarelas e nuas,
uma garrafa de vinho na mesa, um copo,
o que me faz sonhar com meus amores todos.

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Caio Lucas

2 comentários:

Rita Contreiras disse...

Uma alma sensível é sempre habitada por elementos diversos que setraduzem em vida! grande abraço.

Anônimo disse...

Belissimo poema do poeta Caio Lucas. Obrigada meu anjo. bjusss... em tu'alma.

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