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segunda-feira, 14 de junho de 2010


Médico.

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Não és Deus
Mas tens nas mãos
A força da vida.
És um instrumento
Que enfrenta a dor
Todos os dias
Mas com coragem
Sem medo,
E com uma dose de alegria
Anestesia o sofrimento
De seu paciente
Mesmo quando tem certeza
De que tudo foi feito
E já não há mais jeito
De nada fazer
Não se deixa esmorecer.
Médico;
mãos abençoadas
Faz da profissão
Uma vocação
Alegra-se ao ver
Tantos que passam
Por suas mãos
Uma nova vida renascer.
Ou que sente a angustia
Ao ver pessoas morrerem
Por falta de atendimento
Não por sua omissão
Mas pela falta
De atenção adequado
Pela ausência do Estado.

*
Ataíde Lemos

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